Síndrome do cuidador: você sabe o que é?
Acolher um familiar idoso é algo bem comum. Nada mais especial do que sentir que o seu carinho e dedicação são uma espécie de reciprocidade por tudo que aquela pessoa já fez por você.
Porém, muitos cuidadores passam por momentos de extremo cansaço e frustração. E quando isso se torna frequente, o cuidador se dedica tanto à pessoa de quem ele cuida que acaba por esquecer as suas próprias necessidades, desejos e cuidados.
Ser cuidador não é uma tarefa fácil e muito menos simples. Há ainda o conflito moral entre se sentir obrigado a assumir esse papel e ao mesmo tempo culpado por considerar terceirizar essa atividade.
Esse é um quadro típico de uma pessoa prestes a sofrer com o que chamamos de estresse ou síndrome do cuidador, um estado de ansiedade, tristeza e esgotamento permanente que pode culminar em uma depressão.
Costuma afetar principalmente quem cuida de pessoas com grau alto de comprometimento psiquiátrico ou neurológico, como é o caso de pacientes com Alzheimer ou outros tipos de demência, que exigem dedicação contínua.
Em situações como esta, é importante buscar ajuda com outros familiares, nutrir maior atenção com a sua saúde mental tendo um acompanhamento psicológico e considerar a possibilidade de institucionalizar o idoso.
É preciso sempre buscar alternativas que preservem o bem-estar de todos os envolvidos e não sobrecarregue apenas uma pessoa.
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